Texto publicado no Blog MULHERES COLABORATIVAS

“…Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida…”

(Maria , Maria – Milton Nascimento)

 

Incrível como tanta força pode ser expressa em tão poucas e bem organizadas palavras. Com essa estrofe de música quero fazer um convite a você para que responda: De onde vem sua manha, sua graça, seu sonho e sua marca?

A estranha mania de “ter fé na vida” parece ser a marca registrada das fortes personalidades – nem sempre conhecidas ou reconhecidas – que sabem quem são, e assim sabendo, persistem, resistem e insistem em irem além, construindo e reconstruindo suas histórias quantas e quantas vezes forem necessárias. Os registros da humanidade mostram figuras fantásticas cantadas em versos e prosas. Construtoras de si e de vida!

Quem não se lembra da nossa querida Cora Coralina, ao dizer-se “eu sou aquela menina feia da ponte da Lapa… eu sou Aninha”

Clarice Lispector, em um de seus poemas disse”… nunca sei se quero descansar porque estou realmente cansada, ou se quero descansar para desistir. ” Segundo ela, “tomava conta do mundo” e tal fato a deixava extenuada.

Em contrapartida, Madre Teresa afirmou sobre si mesma: “…não sou nada; sou apenas um instrumento, um pequeno lápis nas mãos do Senhor, com o qual Ele escreve aquilo que deseja. Por mais imperfeitos que sejamos, Ele escreve magnificamente…”

Quantas e quantas outras fantásticas mulheres já passaram por este mundo? Ao lado de cada um(a) de nós, certamente tem uma grande mulher . A mãe que perde o filho e tem que continuar…. A filha que perde os pais…. A professora anônima que educa nossos filhos e os filhos do mundo e os deixa ir com uma benção. E tantas outras cuja essência/marca seria impossível descrever aqui.

Vou repetir a pergunta que foi feita no início do texto: “De onde vem sua manha, sua graça, seu sonho e sua marca?”

Não se preocupe se não acha a resposta. Ela está aí, muitas vezes gritando para sair. Saiba, isso é possível. São necessárias algumas ações e atenção para que aconteça, ou melhor, para que venha para seu campo de percepção. Cada uma das mulheres acima citadas sabia quem era e tinha uma “certeza interna” de que marca iria deixar no mundo. Elas se conheciam e corajosamente vestiram-se de si mesmas pela vida afora.

E você, leitora? Quem é você? O que você quer? O que lhe faz sorrir? Ou chorar?

Observe-se, aprove-se, ame-se!

Vale a pena!

Venha caminhar com a gente e fazer parte deste movimento maravilhoso de ser MARIA, JOANA, MARTA…. DE SER VOCÊ!!

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